No ano passado, a marca Google foi considerada a mais valiosa do mundo pelo BrandZ, o índice desenvolvido pelo “Millward Brown Optimor” em conjunto com o “The Financial Times”, a “Bloomberg” e o “Data Monitor”. A marca Google vale US$ 114.260.000 por este índice, um dos dois mais confiáveis do planeta.
A Google construiu sua marca por anos sem investir um centavo em publicidade. Fez isto entendendo exatamente o que sua marca representa na mente das pessoas - o melhor e mais simples buscador - e fazendo a elas uma promessa consistente - ajudar as pessoas a encontrar tudo na Internet, da forma mais simples possível.
De fato, a missão da Google é “organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Uma missão um tanto grandiosa, não? Para que isto seja posto em prática, a sua identidade de marca precisa estar tão fortemente disseminada e enraizada em sua cultura corporativa, de forma que qualquer colaborador aja do “jeito Google de ser”. Até a arquitetura de seus escritórios e a dinâmica de trabalho precisam remeter a este tal jeito de ser. Não apenas isto, é necessário também que a organização transpire estas atitudes em cada detalhe e em cada ponto de contato que qualquer pessoa venha a ter com a marca Google.
É claro que uma marca precisa comunicar o que é e o que promete. E quanto mais criativa e pertinente for sua campanha de comunicação, mais chances terá de conseguir um espaçozinho na mente e no coração de seu público. Mas antes disso, uma marca precisa saber quem é, o que representa e o que não quer representar na mente das pessoas. Precisa saber com que tribo quer conversar, e como irá se diferenciar e se posicionar num mercado cada vez mais concorrido e caótico do mundo em que vivemos hoje.
Um mundo de proliferação de produtos onde copiar é prática usual e rápida.Um mundo onde somos bombardeados por mais de 4,5 mil mensagens comerciais por dia.
Um mundo cada vez mais veloz onde o McDonald’s, por exemplo, vangloria-se ao comunicar que reduziu recentemente seu tempo médio de entrega do pedido para 121 segundos. E que seu objetivo é chegar a 90 segundos assim que instalar as etiquetas com códigos de radio-frequência.
Uma boa estratégia de Branding inspira-se na essência de marca e cuida de relacionamentos. Do relacionamento da empresa com seus stakeholders, que hoje não são poucos. Do relacionamento da marca com seus públicos, em todos os pontos de contato. Afinal, a mesma percepção deve ser transmitida a todos que dela se aproximem. Coerência e consistência são imperativas no processo de Branding. Uma boa estratégia de Branding gere os relacionamentos e atitudes das pessoas que lidam com a marca, dentro ou fora da empresa. Uma boa estratégia dissemina a essência e os valores da marca pela cultura da organização e pelos colaboradores externos a ela. E o resultado dos esforços desta gestão de intagíveis é que o Branding cria confiança, o maior atalho para a compra. Branding cria marcas fortes e vínculos emocionais e culturais. E, principalmente, Branding agrega valor e percepção de valor a marca.
Se você estiver abrindo sua empresa hoje, tenha certeza de que o melhor investimento que pode fazer é numa estratégia de branding. Apenas quando sua identidade de marca estiver muito clara para todos os envolvidos e disseminada para seus públicos é que seria recomendável você partir para a sua expressão de marca através de uma campanha de comunicação integrada.
Berenice Ring
Coordenadora do curso de “Branding: Construção e Gestão de Marcas” do PEC-FGV, professora de MBAs da FGV e Sócia-Diretora da FOX Branding.
26-ago-2011
Fonte: http://management.fgv.br/artigos/101
A Google construiu sua marca por anos sem investir um centavo em publicidade. Fez isto entendendo exatamente o que sua marca representa na mente das pessoas - o melhor e mais simples buscador - e fazendo a elas uma promessa consistente - ajudar as pessoas a encontrar tudo na Internet, da forma mais simples possível.
De fato, a missão da Google é “organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Uma missão um tanto grandiosa, não? Para que isto seja posto em prática, a sua identidade de marca precisa estar tão fortemente disseminada e enraizada em sua cultura corporativa, de forma que qualquer colaborador aja do “jeito Google de ser”. Até a arquitetura de seus escritórios e a dinâmica de trabalho precisam remeter a este tal jeito de ser. Não apenas isto, é necessário também que a organização transpire estas atitudes em cada detalhe e em cada ponto de contato que qualquer pessoa venha a ter com a marca Google.
É claro que uma marca precisa comunicar o que é e o que promete. E quanto mais criativa e pertinente for sua campanha de comunicação, mais chances terá de conseguir um espaçozinho na mente e no coração de seu público. Mas antes disso, uma marca precisa saber quem é, o que representa e o que não quer representar na mente das pessoas. Precisa saber com que tribo quer conversar, e como irá se diferenciar e se posicionar num mercado cada vez mais concorrido e caótico do mundo em que vivemos hoje.
Um mundo de proliferação de produtos onde copiar é prática usual e rápida.Um mundo onde somos bombardeados por mais de 4,5 mil mensagens comerciais por dia.
Um mundo cada vez mais veloz onde o McDonald’s, por exemplo, vangloria-se ao comunicar que reduziu recentemente seu tempo médio de entrega do pedido para 121 segundos. E que seu objetivo é chegar a 90 segundos assim que instalar as etiquetas com códigos de radio-frequência.
Uma boa estratégia de Branding inspira-se na essência de marca e cuida de relacionamentos. Do relacionamento da empresa com seus stakeholders, que hoje não são poucos. Do relacionamento da marca com seus públicos, em todos os pontos de contato. Afinal, a mesma percepção deve ser transmitida a todos que dela se aproximem. Coerência e consistência são imperativas no processo de Branding. Uma boa estratégia de Branding gere os relacionamentos e atitudes das pessoas que lidam com a marca, dentro ou fora da empresa. Uma boa estratégia dissemina a essência e os valores da marca pela cultura da organização e pelos colaboradores externos a ela. E o resultado dos esforços desta gestão de intagíveis é que o Branding cria confiança, o maior atalho para a compra. Branding cria marcas fortes e vínculos emocionais e culturais. E, principalmente, Branding agrega valor e percepção de valor a marca.
Se você estiver abrindo sua empresa hoje, tenha certeza de que o melhor investimento que pode fazer é numa estratégia de branding. Apenas quando sua identidade de marca estiver muito clara para todos os envolvidos e disseminada para seus públicos é que seria recomendável você partir para a sua expressão de marca através de uma campanha de comunicação integrada.
Berenice Ring
Coordenadora do curso de “Branding: Construção e Gestão de Marcas” do PEC-FGV, professora de MBAs da FGV e Sócia-Diretora da FOX Branding.
26-ago-2011
Fonte: http://management.fgv.br/artigos/101
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