Metade da população da capital dinamarquesa deve se locomover com bicicletas até 2015.
Quase 40% da população de Copenhague usa a bicicleta para ir ao trabalho e à escola por meio das ciclovias. Muitos moradores pedalam o ano inteiro, sem se importar com a chuva e a neve. Há mais bicicletas do que pessoas em Copenhague.
Louise Kristensen, estudante local, conta sua experiência.
- Só quando há meio metro de neve lá fora eu cogito usar o metrô.
Amsterdã e Pequim também são conhecidas por suas bicicletas, mas é na capital dinamarquesa que os urbanistas de todo o mundo têm buscado formas de "copenhaguenizar" suas cidades, ou seja, fazer com que as populações substituam o carro pelas bicicletas.
Janette Sadik-Khan, comissária de transportes de Nova York, diz que a cidade tenta adotar o modelo.
- Estamos tentando alcançar um equilíbrio na nossa rede de transportes, o que significa ter ruas que possam acomodar a todos.
Klaus Bondam, diretor técnico-ambiental da cidade de Copenhague, se considera um "megaciclista" e diz que a popularidade da bicicleta se deve em parte pelos elevados impostos cobrados sobre os veículos automotores, o que fez com que a classe operária dinamarquesa não pudesse ter carros nas décadas de 1930 e 1940.
Hoje você encontra todo mundo nas ciclovias - mulheres e homens, ricos e pobres, velhos e jovens. Nos últimos três anos a prefeitura investiu cerca de US$ 50 milhões (R$ 87,25 milhões) na construção de ciclovias e na segurança dos ciclistas. Além disso, por lei a neve tem de ser retirada primeiro das ciclovias, e só depois das pistas para carros.
Cerca de um terço da população se desloca de carro, cerca de um terço usa o transporte público, e 37% pedalam - um índice que a prefeitura pretende elevar a 50% até 2015.
Bondam disse que a população se beneficia de várias maneiras: menos poluição e barulho, mais saúde e até uma maior sensação de segurança. Com menos carros estacionados, sobra mais espaço para áreas de lazer infantil, parques, comércio e outras atividades.
O dirigente admitiu que ser impossível acabar com os carros, mas defendeu que estes sejam elétricos e não movidos a combustíveis fósseis, que é a principal origem das emissões de gases que causam o efeito estufa.
O arquiteto Jan Gehl, que criou o termo "copenhaguenização", já ajudou várias cidades do mundo a se adaptarem ao conceito, como Nova York, Seattle, San Francisco, Londres, Estocolmo, Oslo, Melbourne, Sydney e Amã.
- Dependendo da cultura, da região, do clima e da topografia, há boas soluções para cada cidade.
Fonte: Copyright Thomson Reuters 2011
Quase 40% da população de Copenhague usa a bicicleta para ir ao trabalho e à escola por meio das ciclovias. Muitos moradores pedalam o ano inteiro, sem se importar com a chuva e a neve. Há mais bicicletas do que pessoas em Copenhague.
Louise Kristensen, estudante local, conta sua experiência.
- Só quando há meio metro de neve lá fora eu cogito usar o metrô.
Amsterdã e Pequim também são conhecidas por suas bicicletas, mas é na capital dinamarquesa que os urbanistas de todo o mundo têm buscado formas de "copenhaguenizar" suas cidades, ou seja, fazer com que as populações substituam o carro pelas bicicletas.
Janette Sadik-Khan, comissária de transportes de Nova York, diz que a cidade tenta adotar o modelo.
- Estamos tentando alcançar um equilíbrio na nossa rede de transportes, o que significa ter ruas que possam acomodar a todos.
Klaus Bondam, diretor técnico-ambiental da cidade de Copenhague, se considera um "megaciclista" e diz que a popularidade da bicicleta se deve em parte pelos elevados impostos cobrados sobre os veículos automotores, o que fez com que a classe operária dinamarquesa não pudesse ter carros nas décadas de 1930 e 1940.
Hoje você encontra todo mundo nas ciclovias - mulheres e homens, ricos e pobres, velhos e jovens. Nos últimos três anos a prefeitura investiu cerca de US$ 50 milhões (R$ 87,25 milhões) na construção de ciclovias e na segurança dos ciclistas. Além disso, por lei a neve tem de ser retirada primeiro das ciclovias, e só depois das pistas para carros.
Cerca de um terço da população se desloca de carro, cerca de um terço usa o transporte público, e 37% pedalam - um índice que a prefeitura pretende elevar a 50% até 2015.
Bondam disse que a população se beneficia de várias maneiras: menos poluição e barulho, mais saúde e até uma maior sensação de segurança. Com menos carros estacionados, sobra mais espaço para áreas de lazer infantil, parques, comércio e outras atividades.
O dirigente admitiu que ser impossível acabar com os carros, mas defendeu que estes sejam elétricos e não movidos a combustíveis fósseis, que é a principal origem das emissões de gases que causam o efeito estufa.
O arquiteto Jan Gehl, que criou o termo "copenhaguenização", já ajudou várias cidades do mundo a se adaptarem ao conceito, como Nova York, Seattle, San Francisco, Londres, Estocolmo, Oslo, Melbourne, Sydney e Amã.
- Dependendo da cultura, da região, do clima e da topografia, há boas soluções para cada cidade.
Fonte: Copyright Thomson Reuters 2011
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